terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Para ninguém em especial.

Do mundo que te ofereci,
Sinto, já não posso mais nada entregar,
Do pouco que eu recebi,
Não posso de forma nenhuma me afastar,
Do muito que eu já cedi,
Você já não pode mais negar,
E posto que estou sempre aqui,
De você não quero mais, nunca mais me separar!.

Quase me perdi nas juras de teu falso amor,
Adora-me como a lua ao mar,
Mas permita-se em minhas calmas águas mergulhar!

Teus olhos têm tal poder,
Movem minha vontade como se fora dois ventríloquos,
Altera meu ânimo, quando toca-me a alma de forma tão tênue,
Exaspera-me pensar em perdê-los, já não sei se por amor, ou mera dependência.

Fora de mim, tudo é opaco,
Já aqui dentro as cores tomaram conta,
Já não me sinto capaz de compreender as motivações de meus atos,
E sozinho, certamente estarei, sempre pensando em você.

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