segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Cegueira emocional.

Ai daquele que no fundo dos olhos de quem ama
Nada mais achas do que amor,
Amor por amor há em tantas estórias
Que assemelham-se quando a essência do que se debate
Trata-se de como e quando acabou.

O pessimista assim o vê... 
Sim, vê, pois o pessimista não sente!
Extirparam-lhe os sentidos ao nascer,
Tal qual da criança chorosa se arrancou o primeiro dente!

Terei moral ou bagagem pra julgar o pessimista
Que chutado fora por todos caminhos por qual passara?
Terei moral para dizer-lhe que o amor está lá, no fundo, como sempre esteve?
Bastando apenas a ele, afastar as lentes, com as quais enxergar demais quisera?

A resposta vem contundente...
Cai sobre mim como fora fruto das linhas que se seguiram,
Mesmo tratando-se do julgar coisa execrada, passível outrora até mesmo de excomungo...
Do auto-julgar ninguém sabe...E cá dentro penso que talvez esta seja uma daquelas perfeitas e secretas ferramentas 
Inatas e escondidas no fundo do nosso interno mundo.

Portanto...Julgo-me capaz de julgar-me,
E a sentença rapidamente vem a meu conhecimento,
Condeno-me a viver cego aos estereótipos,
Que travestidos de tradições e repletos de imposições fajutas, 
A toda forma de amor, rotulam, apossam-se e envenenam.

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